Outro país, mas não estamos
definitivamente longe dos ataques na França. Ontem ao pegar um transporte
coletivo em Aracaju (Sergipe- Nordeste do BR) presenciei um diálogo onde em
meio ao bate papo empolgado, dois jovens tentavam explicar a importância de se
respeitar Maomé como grande líder e defendiam que a morte era merecida. Isso é
explicado pelo dito “escreveu não leu o pau comeu”.
Prestei atenção aquele diálogo e na
tentativa de entender porque estamos tão longe e tão próximos a ataques frequentes
a todo tipo de pensamento ou estilo de vida.
Ora, se você adora Maomé, Buda, a
Lua, o Sol, o Ar e você descobre alguém que não compactua com sua visão, então merece
a morte? Temos o poder de sentenciar a morte? Podemos matar a liberdade do
outro para fazer vigorar a ‘nossa’ liberdade.
Acompanhando a cobertura, um
colunista na tentativa de explicar tamanha violência, disse que a radicalização
islâmica pode ser explicada pela exclusão ao qual a população é submetida na
França. Segundo o colunista internacional, existe restrição de utilização do véu
em muitos lugares. Seria uma espécie de ‘Bullying islâmico’.
A conversa daqueles jovens em um
ônibus e a visão do colunista internacional levou-me a pensar no outro lado
dessa crise. Quem pode defender os filhos desse ataque terrorista? Se existe
uma separação entre os povos na França, essa onda terrorista atingirá muçulmanos que não pegaram em armas. Quem pode
preservar a crise cultural dos filhos dessa geração?
Quem pode separar as palavras
religião, islã, oriente, Maomé de TERRORISMO?
Que tenhamos o coração limpo para
entender que Deus, nosso criador, é perfeito em amor! João 3:16 Ele nos ama!
Oremos para que o mundo abra a mente e o coração e entenda o amor de Deus!
Por Kátia Susanna